O que é um ativista?

O que é o activismo? Quem são os nossos modelos a seguir, passados e presentes? De que forma expressamos o nosso activismo e como direcionamos as nossas actividades de modo a tornar o mundo um lugar melhor? Estas são algumas das questões que nos guiaram através de uma semana de módulos. Estudámos as várias formas de se poder expressar o activismo no sentido clássico da palavra: fazer campanhas, educar, protestar e mais. Ouvimos muitas histórias de um activista de Israel-Palestina que nos deu vários exemplos vívidos do que significa defender os direitos de outros que vivem sob opressão. Mergulhámos no tema de viver em comunidade como uma forma de activismo. Num dos primeiros dias, cada estudante visitou no local de trabalho, um elemento da comunidade de Tamera – na oficina de costura, na casa de ervas, no jardim, no trabalho com animais, na área de trabalho dos jovens – e teve tempo de entrevistar essa pessoa para obter uma visão da sua vida através da lente do activismo. Como é que viver no Alentejo a reciclar tecido e outros materiais de moda é uma forma de activismo? E porque é que esta pessoa escolheu entrar nesta comunidade e trabalhar com auto-suficiência alimentar? Estas conversas íntimas foram os pontos altos da semana para a maioria dos estudantes. No final, acabou por ser uma semana inacabada, por assim dizer. Quando tentámos fazer um esquema mental com a palavra Activismo no centro, apercebemo-nos da dimensão real deste tópico e não conseguimos terminá-lo. É evidente que muito trabalho está a ser realizado em muitas áreas, e este é um trabalho a longo prazo, como o de Greta Thunberg ou David Attenborough. Agradecemos a vossa inspiração e a todos os outros activistas, conhecidos e desconhecidos, do passado, presente e futuro, obrigado. A continuar!